De acordo com o levantamento, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 cmg do corante em 350 ml. Na Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, há 170 cmg para cada 355ml. A pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest, em inglês), de Washington, testou a quantidade da substância nas latas vendidas também no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
Procurada, por meio de nota a Coca-Cola respondeu que a quantidade do 4-MI presente no corante caramelo utilizado nos produtos é “absolutamente segura” e que os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira pela pesquisa estão dentro dos padrões aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A empresa afirmou ainda que não vai alterar sua fórmula e que mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. “Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta”, diz a nota.
Conforme a empresa, ela se orienta por evidências científicas sólidas para garantir que os produtos são seguros e a Coca-Cola Brasil produz bebidas rigorosamente dentro das normas e observando as regras sobre quantidades e ingredientes recomendadas. ‘O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade”, completa. (Terra)
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