Na matéria veiculada na última edição da semana, inclusive, os traumas do antigo gestor são lembrados para atestar a aliança programática do implacável opositor e o governo petista. Em conversa com a reportagem da revista, ACM Neto deixou claro que ao sentar na cadeira do Palácio Thomé de Souza a política partidária foi deixada de lado para viabilizar a cidade.
As declarações demonstram outra característica da política nacional a ser considerada num momento de revisitação das práticas políticas para atender aos reclames das “vozes das ruas”. A atuação parlamentar no teatro do Congresso Nacional ou Assembleias Legislativas, além das Câmaras Municipais é meramente, em diversos casos, exercício retórico. Prova disso é dada não apenas por Neto. Ao deixar o Legislativo e assumir a caneta do Executivo a maioria muda o discurso para implementar políticos inerentes ao cargo administrativo.
Embora reconheça a mudança, Neto não retira as críticas feitas no passado. "Eu não retiro nada das coisas que foram colocadas por mim ao longo de dez anos. Mas uma coisa é o papel do parlamentar de oposição, principalmente do líder de oposição. Outra coisa é o papel do prefeito", declarou à reportagem da semanal.
A semanal destaca ainda a aliança de Neto com Geddel Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, adversário político de Jaques Wagner, e pretenso candidato ao governo em 2014. Na oportunidade, ressalta o repórter, o representante do DEM da Bahia deve pagar a conta do apoio dado pelo cacique peemedebista no segundo turno da eleição municipal.
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