Os secretários Marcos Monteiro, do Desenvolvimento Urbano, José Carlos Trindade, da Assistência Social, e Silvas Alves, chefe de gabinete da Prefeitura de Itabuna ouviram as reivindicações dos moradores do bairro Nova Ferradas que fizeram manifestação nesta sexta-feira, 19. Os representantes do governo municipal classificaram como justas as cobranças dos moradores, entre as quais a urbanização do bairro, construção de uma nova unidade de saúde, a contratação de médicos e o fornecimento de medicamentos gratuitos.
Marcos Monteiro explicou aos moradores que a prefeitura acaba de comprar, com recursos próprios, maquinário para promover melhorias nos bairros e nas estradas de zona rural. O secretário disse que o trabalho de encascalhamento e patrolamento de ruas do bairro Nova Ferradas será iniciado nos próximos dias, após as melhorias que já estão sendo feitas no acesso entre Ferradas e a comunidade de Itamaracá.
Os representantes do governo informaram ainda que medidas estão sendo adotadas para o funcionamento pleno da atual unidade básica de saúde do bairro, que chegou a ser interditada esta semana pelos moradores. “Fechamos o posto de saúde porque há anos que a unidade está precisando passar por melhorias. Os ex-prefeitos prometeram, mas nunca cumpriram a promessa”, reclamou a moradora Zélia Maria dos Santos.
Licitação
O secretário Marcos Monteiro lembrou aos moradores que a prefeitura precisa seguir os trâmites legais para a realização de processo licitatório para a construção da nova unidade de saúde do Nova Ferradas, que é a principal reivindicação. O chefe de gabinete da Prefeitura de Itabuna, Silas Alves, reforçou no dialogo com os moradores que entende a cobrança que eles fazem, mas que não é possível realizar obras de um dia para o outro. “Há todo um procedimento que precisa ser observado”, assinalou.
De acordo com Silas, o prefeito Claudevane Leite já se comprometeu em resolver o problema da unidade de saúde do bairro. “Só que a construção de uma nova unidade demanda tempo. Por isso, precisamos encontrar uma solução em curto prazo para que a população não fique sem atendimento médico até uma solução definitiva”, justificou. Os moradores interditaram a BR-415 por mais de duas horas, o que gerou engarrafamento de mais de cinco quilômetros das duas pistas.
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