O sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu, em assembleia realizada nesta quarta-feira, encerrar a greve no Metrô da capital paulista. A decisão foi aprovada em votação após reunião de conciliação realizada entre representantes do sindicato e da Companhia do Metropolitano de São Paulo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro de São Paulo. Todas as linhas paralisadas já estão em funcionamento nesta noite. O rodízio municipal de veículos, que foi suspenso pela prefeitura devido à greve, não vigora nesta noite.
Após a reunião, o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, considerou "razoável" a contraproposta da empresa, "apesar de não ser a ideal". Apesar de algumas ameaças de paralisação, os metroviários não realizavam uma greve desde 2007.
O Metrô ofereceu reajuste do salário da categoria em 6,17%, aumento no valor do vale-alimentação (de R$ 158,57 para R$ 218,00 ) e do vale-refeição (R$ 19,00 para R$ 23,00) e reajuste do adicional de risco de vida para seguranças e agentes de estação de 10% para 15% do salário nominal. Ainda ficou definida a continuidade nas negociações para a questão da distribuição da participação nos resultados (PR). A empresa comprometeu-se em não descontar o dia parado.
“Realizamos uma das maiores greves dos últimos anos, com ampla adesão de todo o quadro de funcionários. Pararam os operadores de trem, funcionários da manutenção e das estações e o corpo de segurança”, afirmou o presidente do sindicato.
Após a decisão, as linhas começaram a voltar a funcionar gradativamente nesta quarta-feira. Por volta das 18h30, todas já estavam operando normalmente, segundo o Metrô.
CPTM
Uma outra audiência de conciliação, dessa vez entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o sindicato dos trabalhadores que paralisaram a Linha 11-Coral e a Linha 12-Safira será realizada nesta quarta-feira. Paralisação dos trens afetou 850 mil pessoal nesta quarta-feira. As linhas seguem fechadas para os usuários.
A greveUma outra audiência de conciliação, dessa vez entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o sindicato dos trabalhadores que paralisaram a Linha 11-Coral e a Linha 12-Safira será realizada nesta quarta-feira. Paralisação dos trens afetou 850 mil pessoal nesta quarta-feira. As linhas seguem fechadas para os usuários.
Os funcionários do Metrô e da CPTM entraram em greve à 0h desta quarta-feira prejudicando 4 milhões de usuários na cidade de São Paulo. A paralisação foi decidida em assembleias realizadas na terça-feira pelo sindicato dos Metroviários de São Paulo e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil.
Grande parte das linhas ficou paralisada, incluindo 11-Coral e 12-Safira da CPTM. Os passageiros encontraram portões fechados em algumas estações e se deparam com cartazes informando sobre a greve. A linha 4-Amarela funcionou normalmente, sem restrições, porque é privatizada.
Por conta das linhas paradas, de manifestação, de mais carros nas ruas e de acidentes, a lentidão do tráfego em São Paulo na manhã desta quarta-feira bateu recorde histórico, segundo medição da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
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