A repercussão no Twitter da hastag “ACMNetoNunca”, segundo tópico mais comentado do microblog em Salvador no mesmo momento em que o candidato do DEM oficializava a sua candidatura à prefeitura, em convenção partidária na última segunda-feira, 18, indica o potencial do uso das plataformas virtuais na sucessão municipal deste ano. Se os especialistas em mídias digitais consideraram as eleições de 2010 como o pleito do Twitter, este ano a aposta é que todas as mídias sociais terão igual importância.
Hoje, no Brasil, 81,3 milhões de pessoas têm acesso à internet, sendo que 90% desse universo faz parte de alguma mídia social. Com tanta gente conectada, a comunicação na rede, ilimitada, sem barreiras, com uma capacidade inimaginável de replicação, aliada à disponibilização, compartilhamento e troca de informações que, em segundos, chegam às telas dos computadores e aos celulares, é uma ferramenta considerada tão relevante para as campanhas que, em termos de importância no ranking dos meios de comunicação, fica atrás apenas da TV, segundo o professor de pós graduação em marketing digital, André Telles. O retorno que as redes dão, seja por conseguir novos seguidores, ou por ser uma plataforma com resposta imediata do eleitorado pela possibilidade de interatividade, tem papel fundamental na estratégia de campanha. Contudo, as campanhas na internet não fazem milagres. O analista politico Jorge Almeida lembra que “não tem mídia e marketing politico que funcionem se o candidato não tem base politica real na sociedade”.
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