Um "homem morto" é um dos 12 candidatos à Presidência da Índia. Na verdade, Santosh Kumar Singh, de 32 anos, não morreu. Ele foi declarado "morto" pelos familiares depois de ignorar o sistema de castas do país e decidir se casar com uma Dalit (considerada intocável).
Santosh (foto abaixo) escreveu ao premier indiano contando o seu drama, mas não obteve resposta. Então decidiu colocar o seu nome na cédula eleitoral para, com ela, ter um documento oficial que comprove que está vivo.
"Alguns familiares, com a ajuda da polícia, tomaram os meus 12 acres de terra", disse o indiano, de acordo com o "Telegraph".
A situação é mesmo inusitada. Quando foi à polícia denunciar a própria "morte", Santosh ouviu de um policial que ele teria que cometer um crime para ter um documento das autoridades.
A eleição se aproxima, mas Santosh ressalta não ter a menor intenção de ser presidente.
"Tudo o que eu quero é provar que estou vivo", declarou.
A Índia é parlamentarista, mas elege também um presidente, que é o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas.
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