Na semana passada, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou uma dado que indica a forte dependência do baiano com relação a programas de caráter assistencial, como é o caso do Bolsa Família. Nada menos que um terço da população do Estado está cadastrada para receber o benefício, oferecido a famílias em situação de pobreza.
Em Itabuna, um programa similar ao Bolsa Família procura quebrar a dependência e criar condições para que o pobre aprenda um trabalho e saia da situação de miséria. A ideia é evitar que a pessoa se acomode ao benefício.
No chamado Bolsa Renda Municipal, o beneficiário só pode permanecer cadastrado por até dois anos. Nesse período, é obrigatória sua participação em cursos de qualificação profissional, como os de envasamento de mel em sachê, apicultura, floricultura, horticultura, artesanato com material reciclável e informática.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social de Itabuna, 8 mil famílias ( cerca de 26 mil pessoas) já passaram pela triagem do programa, e dessas, 3.500 famílias receberam a ajuda financeira, além de ter participado de treinamentos. Grande parte dos beneficiários conseguiu emprego e foi cadastrada em outros programas oficiais, como o Minha Casa, Minha Vida.
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