Neste domingo (24), a tartaruga gigante, George, o solitário, morreu e as causas ainda não são conhecidas. O animal era o último da sua espécie e não conseguiu procriar, fazendo com a sua subespécie seja, provavelmente, extinta. A informação foi dada pelo Parque Nacional de Galápagos e acredita-se que George tivesse 100 anos. George foi encontrado em 1972 e, desde então, se transformou em um símbolo de preservação ambiental e um ícone das Ilhas de Galápagos no Equador.
Somente no ano passado, as ilhas conseguiram atrair aproximadamente 180 mil visitantes. O chefe do Parque Nacional de Galápagos, Edwin Naula, disse para a agência de notícias Reuters que o guarda-florestal que cuidava das tartarugas encontrou o animal imóvel esta manhã. Naula declarou que o ciclo de vida de George tinha chego ao fim.
O último de sua espécie
Os especialistas acreditavam que George tinha aproximadamente 100 anos e ele era a última tartaruga de sua espécie, as tartarugas gigantes de La Pinta. Este animal pode chegar a 200 anos de idade e sua importância para a ciência e o mundo é imensa. As tartarugas de Galápagos ajudaram Charles Darwin a desenvolver a teoria da evolução.
O porta-voz do Parque Nacional afirma que será realizada uma autópsia para verificar as causas da morte de George. Além disso, o parque está planejando embalsamar o corpo da tartaruga gigante e colocá-lo no local. Desde 1993, os cientistas tentavam que George se reproduzisse com tartarugas de uma subespécie. As fêmeas deram alguns ovos, no entanto estes não eram férteis.
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