terça-feira, 16 de setembro de 2014

Com medo do ebola, PF no Acre quer equipe da Saúde na fronteira

Agentes da Polícia Federal que atuam nas fronteiras do Acre com o Peru e Bolívia querem a presença constante de uma equipe do Ministério da Saúde na região fronteiriça para garantir o controle sanitário na entrada de imigrantes senegaleses no país. Os profissionais temem o vírus ebola, em decorrência da epidemia da doença, que atinge o oeste da África. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpofac), Franklin Albuquerque, não tem sido feita qualquer avaliação sanitária na fronteira. "Não há triagem nenhuma, não há avaliação sanitária. A imigração no Brasil está sendo feita de forma indiscriminada. Com a confirmação do vírus ebola no Senegal e, em virtude de estarem entrando muitos senegaleses pelas fronteiras do Acre, nosso temor ficou ainda maior", diz Albuquerque. Segundo ele, todos os agentes estão preocupados e pedem uma equipe permanente nos locais. "É responsabilidade do Ministério da Saúde fazer essa triagem e avaliar as condições dos imigrantes que entram no Brasil. A reclamação é generalizada, todos os policiais da imigração estão preocupados. Nós sabemos que o risco é pequeno, mas queremos uma solução", completa.

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