Em conversa com o Bocão News, a promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Rita Tourinho, revelou nesta terça-feira (23), que recebeu da presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, documentos que podem comprovar que políticos, dirigentes e militantes petistas desviaram verbas do programa de construção de moradias populares através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
“Ela mesmo entregou ontem. Vamos começar essa análise, mas a gente não pode divulgar nada ainda. O processo vai correr em sigilo”, afirma a promotora.
Desde 2010 o MP-BA investiga e já possui provas de irregularidades em convênio feitos com a Sedur e o Instituto Brasil. Segundo a promotora, o convênio foi feito de forma irregular e a prestação de contas constatou notas falsas. No convênio, R$ 3,7 milhões, de uma parcela R$ 4 milhões, foram apresentados em notas falsas. Na época, o secretário era o deputado federal Afonso Florense (PT). Além de Dalva Sele e o Instituto Brasil, sete servidores da Sedur foram acionados, mas todos eles continuam ocupando postos no governo do estado.
Na reportagem “A arte de roubar dos pobres”, publicada pela “Veja”, a presidente do Instituto Brasil contou como funcionava o esquema que supostamente desviou mais de R$ 6 milhões do Fundo de Combate à Pobreza para as campanhas eleitorais do PT, por meio de recursos de convênios para a construção de casas populares, que não eram feitas.
Na reportagem “A arte de roubar dos pobres”, publicada pela “Veja”, a presidente do Instituto Brasil contou como funcionava o esquema que supostamente desviou mais de R$ 6 milhões do Fundo de Combate à Pobreza para as campanhas eleitorais do PT, por meio de recursos de convênios para a construção de casas populares, que não eram feitas.
O candidato do PT ao governo, Rui Costa, teve o nome relacionado entre os beneficiados do partido com o desvio dos recursos públicos, estimado em mais de R$ 50 milhões nos últimos 10 anos. Com ele, estão também o senador Walter Pinheiro, o deputado federal Nelson Pelegrino, e o ex-ministro do governo Dilma, Afonso Florence, atual deputado federal.
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