Segundo Everaldo, a revista deixou de lado a informação de que os primeiros contatos do Instituto Brasil com o governo da Bahia aconteceram durante a gestão do ex-governador Paulo Souto.
Paulo Souto, que é candidato da oposição ao governo do Estado, explicou que durante a sua última gestão (2002 – 2006), o Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal, contratou uma entidade não governamental para tocar o programa Credito Solidário (uma espécie de Minha Casa Minha Vida). “A entidade (o Instituto Brasil) acabou não realizando o que determina o termo e o pagamento, que seria feita pela Caixa, não foi feito”.
A presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, delatou nomes de políticos baianos - Rui Costa, Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino, Afonso Florence, Vicente Neto, entre outros - envolvidos em um suposto esquema milionário de desvio de dinheiro. Conforme a revista Veja, a fraude chegou a movimentar R$ 50 milhões desde 2004. A publicação aponta ainda que nas eleições municipais de 2008, quando a entidade foi escolhida pelo governo baiano para construir 1.120 casas populares destinadas a famílias de baixa renda, os recursos – R$ 17,9 milhões – saíram do Fundo de Combate à Pobreza. Desse total, Dalva Sele afirma que desviou R$ 6 milhões para campanhas do PT.
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