Hoje em dia é comum ver crianças tomando mamadeira desde muito cedo ou ainda prolongando esse hábito por anos. Porém, além de ser uma das grandes responsáveis pela incidência de cárie, a mamadeira pode ser tornar um problemão na hora de ser substituída pelo copo. Para Rosana de Fátima Possobon, coordenadora do Cepae (Centro de Pesquisa e Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais) da UNICAMP, o ideal seria que a mamadeira nunca fosse introduzida na vida da criança. “O certo é amamentar a criança exclusivamente com leite materno até, pelo menos, o sexto mês de vida e, em seguida, fazer à introdução adequada de alimentos", diz. Ao tomar bebidas doces na mamadeira, como leite com açúcar, achocolatados e até suco de caixinha, a criança tem grandes chances de desenvolver cárie (também conhecida como cárie de mamadeira). O que agrava ainda mais o cenário é quando há o hábito da mamadeira para dormir. Isso porque, dificilmente a mãe consegue higienizar a boca do filho com perfeição por ele estar sonolento. Além disso, o uso da mamadeira está associado ao desmame precoce, à alteração na arcada dentária e músculos da face e da língua e à ingestão inadequada de nutrientes. “O uso prolongado pode alterar o funcionamento de alguns músculos e comprometer funções como engolir, falar e respirar e também a simetria da face”, diz a especialista.
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