O doleiro Alberto Youssef assinou nesta quarta-feira (24) em Curitiba um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal em troca de redução da pena de prisão. Youssef foi preso em março durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Nesta quarta, Youssef passou o dia na sede do Ministério Público Federal em Curitiba, onde firmou o acordo e já prestou o primeiro depoimento. O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão. O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos defensores de Youssef, disse na terça-feira que decidiu deixar o caso depois de ter sido informado por intermediários do doleiro de que o cliente estava decidido a fazer acordo de delação premiada. O advogado não concorda com a estratégia. Kakay ingressou na semana passada com um pedido de habeas corpus em favor de Youssef no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo do advogado era anular todas as provas da Operação Lava Jato, que, para ele, são ilegais. Além disso, considera "parcial" o juiz do caso, Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Ministério Público e doleiro Youssef assinam acordo de delação premiada
O doleiro Alberto Youssef assinou nesta quarta-feira (24) em Curitiba um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal em troca de redução da pena de prisão. Youssef foi preso em março durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Nesta quarta, Youssef passou o dia na sede do Ministério Público Federal em Curitiba, onde firmou o acordo e já prestou o primeiro depoimento. O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão. O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos defensores de Youssef, disse na terça-feira que decidiu deixar o caso depois de ter sido informado por intermediários do doleiro de que o cliente estava decidido a fazer acordo de delação premiada. O advogado não concorda com a estratégia. Kakay ingressou na semana passada com um pedido de habeas corpus em favor de Youssef no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo do advogado era anular todas as provas da Operação Lava Jato, que, para ele, são ilegais. Além disso, considera "parcial" o juiz do caso, Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná.
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