O prefeito ACM Neto (DEM) deixou claro nesta terça-feira que é desnecessário o ‘medo’ dos governistas sobre sua possível candidatura a governador da Bahia em 2014. Apesar de liderar todas as pesquisas de intenção de voto (em todos os cenários) feitas até então, o jovem democrata rechaça possibilidade.
“Eu fico muito feliz de ser lembrado nas pesquisas, mas não há nenhuma hipótese de eu ser candidato a governador. Essa chance não existe e está completamente descartada essa possibilidade. Por isso eu não vou jamais titubear ou ter dúvida sobre o meu mandato”, disse o prefeito em entrevista à rádio CBN Salvador. ACM Neto falou da “importância” de o peemedebista Geddel Vieira Lima ter deixado de lado a agonia para que a oposição anunciasse o possível candidato único.
“Não temos porque antecipar esse processo. Não dava para iniciar a recuperação da cidade, que não se encerra em um ano e três meses, e fazer política. Eu me cobro muito, me exijo muito e tracei um plano de quatro anos. Tem gente que só tem plano de poder e eu tenho plano de governo e o que me moveu acreditar em ser prefeito foi acreditar que eu poderia transformar essa cidade e essa transformação só vai acontecer em quatro anos de muito trabalho”.
ACM Neto lembra que a estratégia de deixar o governo se antecipar deu certo em 2012, quando el venceu a disputa pela Prefeitura de Salvador. “O tempo dos governistas é esse o da oposição é outro. Na campanha passada eu só fui anunciar a minha candidatura em abril e recebi o primeiro apoio do PSDB em maio, enquanto o deputado Nelson Pelegrino já tinha sido anunciado pelo governo em novembro”.
E para tranquilizar Geddel, o prefeito mais uma vez deu a entender que manterá seu compromisso de retribuir apoio que o peemedebista lhe deu na eleição passada. Especulações crescsem em torno de o DEM lançar o ex-governador Paulo Souto ou o secretário municipal de Transporte, José Carlos Aleluia. “É lógico que o Democratas tem legitimidade para lançar candidato, o partido ganhou as duas maiores prefeituras da Bahia. Mas nós não vamos fazer isso, não dá para trabalhar com vetos e imposições”.
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