O vazamento identificado logo após o acidente com o navio Golden Miller, ocorrido na última terça-feira (17), no Porto de Aratu, preocupa os moradores e, principalmente, os pescadores e marisqueiros do local.
De acordo com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) várias ações estão sendo empregadas para conter o óleo que vazou durante o incêndio com a embarcação ancorada no Porto. O principal objetivo, segundo o instituto, visando evitar danos ao meio ambiente.
De acordo com o Inema, após a liberação do entorno, onde foi constatado o vazamento, o órgão encaminhou uma equipe de monitoramento para coletar amostras da água no local. Somente após o laudo, que está previsto para ser concluído até a próxima sexta-feira (27), é que o impacto ambiental será calculado e os possíveis danos ao meio ambiente serão conhecidos.
“O Inema segue fazendo a vigilância do local, sobrevoando a área, coletando amostras e acompanhando as medidas que estão sendo tomadas pelas autoridades”, informou ao ressaltar que a quantidade de óleo derramado na região está reduzida e o avanço do material pelo mar está sendo controlado através da limpeza do local.
O instituto acredita que o óleo seja lubrificante e tenha sido vazado do compartimento dos compressores, mas somente após a análise, que está sendo realizado pela equipe de monitoramento, que poderá determinar qual é o tipo de produto existente na área.
Além do Inema, a reunião contou com a presença de representantes da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Petrobrás e lideranças das comunidades localizadas no entorno do Porto de Aratu.
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