O assassinato do ex prefeito de Jussarí, Valdenor Cordeiro, continuará a ser investigado. Familiares da vítima pedem prosseguimento do processo e acusam o Estado de arquivar o caso. O resultado do laudo pericial realizado após a exumação do corpo, há quase três anos, apontou fatores naturais como possíveis causas da morte. “Eu conhecia a saúde do meu pai muito bem e sou médica, ele não tinha histórico clinico para ter um infarto massivo ou uma parada cardíaca súbita ou algo que comprovasse a morte natural. Ele era muito saudável, tinha alguns problemas, mas nada que justificasse uma morte natural.”, disse a filha de Valdenor. No dia primeiro de janeiro de 2005, logo após tomar posse como prefeito de Jussari, Valdenor foi encontrado morto no quarto de sua residência.
O caso
Valdenor Cordeiro foi eleito em 2004 com louvor e o povo comemorava no dia 1 de janeiro de 2005, pelas ruas de Jussari. A vitória de Cordeiro deixou a cidade esperançosa para um governo diferente. Eram abraços, churrasco, o assunto pelos quatro cantos do município, quando surgiu a péssima notícia: “Valdenor está morto dentro de casa”.
Naquela tarde os eleitores não acreditavam em tal informação, por isso em pouco tempo, a casa do prefeito eleito, estava cercada por uma multidão e policiais.
Corpo
Valdenor Cordeiro foi encontrado morto em cima de uma cama, em um quarto pequeno, onde estava o corpo de barriga para cima e, ao lado em cima de um ”criado mudo” um pó branco, copo com resíduos e um ventilador meio que caindo. Todos os elementos encontrados na cena levantou a possibilidade de um “envenenamento”. Porém, o exames diversos não encontraram vestígios.
De lá pra cá, a família tenta a todo custo conseguir provas concretas e empenho da polícia nas investigações. Com o caso reaberto, surge uma nova possibilidade para elucidar o que vem sendo até o momento, o crime perfeito. Ou ratificar que, Cordeiro foi vítima de morte natural.
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