sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Prefeito de Santo Amaro diz que opositor é “pessoa frustrada”


O prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT), concedeu entrevista exclusiva para o Bocão News no fim da tarde desta quarta-feira (2) e defendeu a aprovação que a Câmara de Vereadores da cidade deu às suas contas públicas dos anos de 2009, 2010 e 2011 em votação nesta terça. Segundo o petista, toda a celeuma em torno do tema é causada pelo vereador Justino de Oliveira (PSD), o único dos 13 edis a permanecer na oposição atualmente.
 
Para Ricardo, Oliveira persegue sua gestão porque é uma “pessoa frustrada” e se ressente de não ser o que o prefeito é e não conquistar o que este conquistou. “Tenho um vereador na Câmara que foi meu ex-vice-prefeito, que foi vereador por cinco mandatos e nunca conseguiu se eleger prefeito. Então ele tem na verdade uma frustração com ele próprio”, disparou Machado.
 
Na sequência de respostas, o prefeito classificou o vereador como “preguiçoso”, “maledicente”, e disse que Oliveira não disputou as eleições como prefeito para tentar evitar a reeleição de Machado porque tinha certeza da derrota. De acordo com o petista, seu adversário teve metade dos votos na última eleição do que na anterior, o que provaria seu desprestígio político. 
 
“Então é simples você observar quem está falando a verdade e quem está falando a mentira. Ele está passando do campo político e indo para o pessoal. Ele está se tonando um inimigo pessoal. Quando você tem um inimigo, você sabe que ele quer o seu mal, quer que você se destrua”. 
 
Sobre a votação-relâmpago que livrou-lhe das responsabilidades de ter contas reprovadas, Ricardo Machado argumentou que o Tribunal de Contas dos Municípios tem apenas um caráter opinativo e que a prerrogativa do julgamento é apenas das Câmaras de Vereadores. No caso de Santo Amaro, ele argumenta que há contas sendo analisadas há mais de dois anos e que há uma grande equipe no Executivo e no Legislativo a se debruçar sobre os números.
 
Seguindo este pensamento, o prefeito alega que havia conhecimento minucioso sobre todas as alegações do TCM e que os vereadores, afinal, concluíram que não havia dolo nas supostas irregularidades apontadas pelo tribunal. “Quem é que pode dar uma opinião melhor no seu ponto de vista: o vereador, que vive no dia-a-dia na cidade, ou um conselheiro que julga em Salvador o que ele não está vendo ser aplicado na sua cidade?”, questiona. 
 
O petista alega que o TCM faz uma análise excessivamente técnica e é incapaz de perceber as nuances e os problemas que os gestores têm para administrar uma cidade. “É como cobrir os pés e descobrir a cabeça”. Apesar disto, negou que tenha havido qualquer perseguição por parte da corte e opinou que cada conselheiro faz seu trabalho de maneira correta.

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