Beneficiária exibe seu cartão do programa (Foto: reprodução)
Dez anos depois de lançado, o Bolsa Família consolidou-se como principal estratégia de redução da miséria, venceu resistências e terá lugar garantido no plano de governo dos três pré-candidatos já conhecidos a presidente da República, em 2014. Hoje, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff estará ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comemorar a primeira década do programa, carro-chefe da política de erradicação da pobreza extrema prometida pela presidente. Embora simbolize conquistas sociais dos governos Lula e Dilma, o Bolsa Família está longe de ser uma bandeira de campanha só do PT.
O senador e pré-candidato tucano Aécio Neves (PSDB-MG) recentemente afirmou que “o DNA do PSDB está nos programas de transferência de renda”. Ele se referia ao fato de que o Bolsa Família foi criado a partir da unificação de quatro programas, três deles lançados em 2001 e 2002 — o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Auxílio Gás —, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
— O Bolsa Família está incorporado no cenário político social do Brasil. Não é do PT, não é do PSDB: é daqueles que são beneficiados — resume o deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara, batendo na tecla de que seu partido criou o programa. (Demétrio Weber/O Globo)
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