Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tem a prerrogativa de ser votada secretamente pelos deputados estaduais. Neste sentido, é quase certo de que a matéria que prevê que 1% da receita do orçamento líquido do Estado seja destinado aos parlamentares, algo em torno de R$ 2 milhões por representante – cerca de R$ 126 milhões no total, seja aprovada sem grandes problemas. O relator da proposta é o deputado Fabrício Falcão (PCdoB).
Nesta manhã, o presidente municipal do PMDB, deputado Bruno Reis, mostrou-se favorável à aprovação da matéria. E explica. Como oposicionista essa é a única forma de conseguir levar obras para os municípios em que foi votado. A entrevista foi concedida a uma rádio local. Ao ser questionando por um dos apresentadores, o jornalista Levi Vasconcelos sobre a função real de um deputado – a de legislar – Bruno retrucou. “Quando o orçamento não é impositivo deixa os deputados em condições desiguais”.
Apadrinhado politico do prefeito ACM Neto, Bruno explicou por que ao sair do PRP preferiu o PMDB ao invés do DEM. “Os dois partidos são a mesma coisa do ponto de vista político”, explicou e completou que a sua ida para a legenda do ex-ministro Geddel Vieira Lima foi em comum acordo com Neto sem problemas.
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