Enquanto Salvador sofre com uma onda de roubos, arrastões e assassinatos, o governador Jaques Wagner demonstra preocupação com o vandalismo ocorrido no eixo Rio-São Paulo. Em entrevista a coluna de Felipe Patury, da Revista Época, Wagner quer penas mais duras para o vandalismo. Ele considera que a legislação atual é condescendente com quem depedra o patrimônio público e o privado.
O governador reclama que a pena para vândalos hoje é de apenas seis meses a três anos. Como é curta, na sua opinião, acaba incentivando a depredação e destruição do patrimônio.
Manifestante
O governador começou na política em manifestações públicas. Aliás, numa das maiores delas, a Passeata dos Cem Mil, na qual, em junho de 1968, estudantes do Rio de Janeiro protestaram contra a morte de Edson Luís de Lima Souto, baleado a queima-roupa por militares enquanto jantava no restaurante carioca Calabouço. Aluno de cursinho no Centro do Rio, Wagner ouviu a passeata e se juntou à multidão.
"Foi aí que começou a minha carreira política. Um dia emocionante. Vi o Vladimir Palmeira discursando agarrado em um poste", diz, em referência a uma foto famosa do ex-líder estudantil e, depois, fundador do PT. Wagner reclama que a pena para vândalos hoje é de apenas seis meses a três anos. Como é curta, na sua opinião, acaba incentivando a depredação e destruição do patrimônio.
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