O envelhecimento continua a ser visto como uma condição de profunda degradação em Itabuna. Não há na cidade rotina de eventos, programa específico de saúde, praça, ou equipamento público, que sejam destinados ao entretenimento, lazer e auto estima, para este importante público. Os idosos são infantilizados e desvalorizados como se fossem excluídos sociais, por isso cabe à sociedade, particularmente os governantes, contribuírem para a construção de uma nova imagem associada ao envelhecimento. A faixa etária dos 65 aos 80 engloba um número cada vez maior de pessoas, cujas qualidades e competências se mantêm suficientemente ativas para serem cidadãos tão válidos como quaisquer outros cidadãos e cidadãs. Os idosos devem ocupar o lugar que merecem, porque é responsabilidade do governo proporcionar a oportunidade de continuar a ter uma vida ativa, participando voluntariamente em atividades apropriadas às suas capacidades. Os mais velhos devem ser parte ativa do processo de reconstrução social de Itabuna, com base nas competências que adquiriram ao longo de uma vida inteira de trabalho e de vivência. Ações devem ser empreendidas urgentemente, com vista a uma reflexão, promoção e protecção dos direitos e dificuldades dos idosos em Itabuna.
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