Os bancários reafirmaram a greve da categoria na Bahia após nova assembleia realizada na noite da última segunda-feira (30), em Salvador. No encontro foram discutidos organização e nível de mobilização dos trabalhadores. A paralisação está mantida por tempo indeterminado. Segundo a categoria, até o momento não tem proposta por parte dos banqueiros. A greve começou no dia 19 de setembro na Bahia. Na quinta-feira (26), os bancários também realizaram assembleia para avaliar o movimento grevista.
Nesta terça-feira (1) eles se reúnem com delegados sindicais para discutir a paralisação no Estado. O encontro acontece na entidade, nas Mercês. Já na quarta-feira (02/10), às 18h30, no Ginásio de Esporte, Ladeira dos Aflitos, a categoria volta a fazer nova assembleia. Na quinta (3), às 16h30, os bancários realizam uma passeata pelas ruas do Centro de Salvador.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). A proposta e de PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado), além de parcela adicional da PLR de 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
A greve atinge 49,2% das agências, considerando 21.500 agências no país. Em Salvador, 261 agências estão paradas.
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