De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, cabos eleitorais de Dilma que aparecem como “voluntários” na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição. A contabilidade, informou o periódico, foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Houve crime. Está claro que houve compra de votos e, mais grave, a falsificação de documentos”, disse Caiado. Na representação, que contém a íntegra da reportagem do jornal, disse que é preciso abrir um inquérito para apurar a “prática de crime eleitoral”. “Um olhar atento sobre a vida eleitoral pátria ainda tem infelizmente revelado a existência de algumas candidaturas república e democraticamente descompromissadas”, afirmou no texto.
Na visão do líder do DEM, o crime da caixa 2 está prescrito, já que as contas foram aprovadas pelo TSE e o prazo para questionar na Justiça Eleitoral já passou. Após a representação ser protocolada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decide se abre uma investigação ou não. Ele pode arquivar o pedido diretamente se considerar que as informações prestadas pelo DEM, baseadas na reportagem da Folha de S. Paulo, não são suficientes para um processo contra Dilma.
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