quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Imagens mostram pânico de população por boato de estouro de barragem no Espírito Santo


O trabalho de reconstrução da cidade de Alfredo Chaves, no Litoral Sul do Espírito Santo, continua após a enxurrada que devastou a cidade. De acordo com a Defesa Civil Estadual, até esta terça-feira (4), 1.560 pessoas foram desalojadas e 77 pessoas ficaram desabrigadas e foram encaminhadas para abrigos públicos do município.

Fotos aéreas de Alfredo Chaves após chuva, no Espírito Santo
Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Edmilton Ribeiro, o principal problema ainda é a falta de água potável. Ele afirma que uma das adutoras rompidas recebeu um conserto paliativo e deve voltar a funcionar nesta terça-feira. A outra, está totalmente destruída e vai levar mais três dias para ser consertada.
As pessoas que quiserem ajudar podem doar água mineral para os moradores de Alfredo Chaves. As doações podem ser entregues no Quartel do Corpo dos Bombeiros, na Rua Tenente Mário Francisco de Brito, 100, na Enseada do Suá, em Vitória. Ou em Alfredo Chaves, ligando para (27) 3269-2316, para mais informações.

O tráfego na ponte que liga Alfredo Chaves à BR-101 está liberado em meia pista, sem limite de peso, segundo os técnicos do Departamento de Estradas de Rodagens (DER). O posto de saúde também está funcionando com 80% da capacidade normal. O posto recebeu remédios do governo do estado.
Boato
Um boato de que uma barragem teria cedido foi espalhado pela cidade neste domingo (2) e deixou moradores em pânico, tentando sair da cidade. O boato foi desmentido pela Defesa Civil estadual, mas gerou muitos prejuízos. “Pessoas se machucaram tentando correr, algumas tiveram cortes profundos. Muitas pessoas procuraram o PA, com precipitação de parto, problemas de pressão e de coração. Os bombeiros tiveram que ajudar a socorrer, porque o PA não deu conta de atender a todos”, conta o coordenador.
Ele afirma que nenhuma barragem rompeu e que o rio já voltou ao nível normal, portanto, ninguém precisa sair da cidade. “Às vezes, o pânico mata mais que o acontecimento. Se essa barragem tivesse rompido, não traria o dano imaginado. A água demoraria quatro horas para chegar à cidade, não seria nada oróximo do que ocorreu com a enxurrada. Mas as pessoas estão com medo e isso pode ser muito mais prejudicial”, explica. (blog do marcelo)

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