Desde o início da manhã desta terça-feira, 04, açougueiros, magarefes e trabalhadores fazem um protesto na BR 415 por causa do fechamento do matadouro municipal que aconteceu na tarde da última sexta-feira, 30. Segundo Dr. Dario Jose Kist o fundamento da ação situa-se nas graves irregularidades do ponto de vista ambiental e de saúde pública de que tais empreendimentos padecem.
As péssimas condições higiênicas e sanitárias existentes nos matadouros geram inúmeros riscos de transmissão de doenças graves, como artrite infecciosa, carbúnculo hemático, coriza gangrenosa, encefalomielites infecciosas, enterites septicêmicas, linfagite ulcerosa, tuberculose, peripneumonia contagiosa, raiva e pseudo-raiva, neurocisticercose, leptospirose, toxinfecção alimentar e toxoplasmose. O matadouro municipal de Itororó carrega em sua estrutura e na forma do abate um problema de décadas e que dentro dos âmbitos legais buscou ser solucionado pela gestão atual da prefeitura.
O fato foi um duro golpe a economia local, já que, o fechamento das filiais da Vulcabras/Azaléia de Bandeira do Colônia e Itororó, aconteceu na mesma tarde. O Ministério Público propôs, na última quarta-feira, 21/11, duas ações civis públicas na Vara Cível da Comarca de Itororó visando à interdição dos matadouros de Itororó, de Firmino Alves e de Itaiá, interior deste Município. E por ordem do Juiz de Direito da Vara Cível de Itororó, Dr. Marley Cunha Medeiros foi efetuado a interdição do matadouro municipal de Itororó na tarde desta sexta-feira, 30, sob fortes protestos.
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