O governador Jaques Wagner voltou a defender a estadualização do Hospital de Base em discurso feito, nesta tarde, no auditório da FTC-Itabuna.
Diante da falta de condições financeiras da prefeitura em gerir o maior hospital público do sul da Bahia, sugeriu Wagner, a saída seria a estadualização. “Estou disposto a assumir o hospital”. Dirigindo-se ao prefeito Capitão Azevedo, completou: “Agora só depende do senhor”.
O prefeito discursou antes de Wagner e aproveitou para cobrar solução para a crise do Hblem. O governador passou a bola:
- Isso [aceitar a estadualização] é uma coisa que depende do senhor e não de mim.
Já na coletiva à imprensa, Wagner disse que não estava impondo nada, mas via na estadualização a saída para a crise do hospital.
A proposta de gerenciamento do Hblem pelo estado é rejeitada pelo prefeito Capitão Azevedo, para quem a crise da unidade de saúde não é de gestão, mas falta de recursos.
O hospital tem aproximadamente 600 funcionários e recebe, mensalmente, R$ 1,95 milhão do SUS e do Governo do Estado. A prefeitura deixou de fazer o repasse mensal de R$ 300 mil desde 2010. Outra saída em discussão é a gestão compartilhada do Hblem, entre estado e município. O sucateamento da estrutura do hospital e a falta de recursos provoca cerca de 20 mortes evitáveis, por mês, na unidade de saúde.
O governador inaugurou há pouco o Sest/Senast, uma obra da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Foi o último compromisso da agenda pública do petista em Itabuna, onde também assinou convênios na área de educação, inaugurou a base da Bahiagás e anunciou a liberação de edital para reconstrução da BR-415, trecho Itabuna-Ibicaraí.
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