Enquanto costura alianças de olho no pleito municipal de 2012, o deputado ACM Neto (DEM) avalia seus prováveis adversários na disputa. Diplomático, elogiou o colega de Câmara, Antonio Imbassahy (PSDB), e declarou apoio àpré-candidatura do deputado federal Bispo Márcio Marinho (PRB), seu vice na chapa de 2008. “Ele conhece Salvador, tem raízes na cidade e entende seus problemas”, afirmou. Sobre as notícias de que o DEM teria condicionado o apoio ao PMDB na eleição para prefeito de São Paulo ao jogo de alianças para a sucessão na capital baiana, Neto foi enfático ao refutar a possibilidade de trocas de indicações. “A prioridade do DEM em São Paulo é a candidatura própria, mas não descarto a possibilidade de aliança. Só garanto que não haverá trocas de indicação como foi dito por aí”, sentenciou ao comentar os rumores de que os democratas apontariam o vice de Gabriel Chalita em São Paulo e, em clima de reciprocidade, o PMDB designaria o vice de Neto em terras soteropolitanas. O deputado contou ainda ver com bons olhos a agitação peemedebista em torno do radialista Mário Kertész. “Mário é um bom nome e eu acho importante que o PMDB tenha nomes fortes. Mas temos que ter critérios para definir quem é o melhor candidato”, afirmou. Ao ser questionado sobre quais seriam estes critérios, Neto não perdeu de vista o mantra da “chapa mais forte possível para ganhar as eleições”, mas citou as pesquisas de intenção de votos com a população. Minutos antes, o democrata havia comentado o fato de seu nome aparecer em primeiro nas sondagens realizadas até então, um sinal do desejo de ver a oposição marchar unida sim, mas em torno dele, claro.
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