Em mais um capítulo do drama da filiação de Rose Bassuma ao Psol, o secretário geral do partido na Bahia, Ronaldo Santos, se posicionou contra a nota do secretário geral da legenda no Brasil, Afrânio Boppré – que nega que a ex-verde tenha aderido aos socialistas (ver nota). Em comunicado, o secretário baiano afirma que a declaração de Boppré foi realizada de forma individual e não representa o conjunto da direção nacional do partido, nem a executiva nacional. “A filiação da companheira Rose ao PSOL se deu há mais de um mês atrás e fora apresentada a este Secretário Geral do PSOL Bahia, membro do Diretório Nacional e abonada pelo mesmo. Portanto ela é filiada ao Partido”, argumenta. Segundo Santos, há um ‘tribunal de inquisição’ sobre Rose Bassuma como nunca houve em outra adesão ao Psol. “Também não é verdade que já exista resolução nacional contra a permanência da companheira Rose, isso é mais um tendencioso equívoco interpretativo, pois a única resolução que existe sobre a Bahia fala sobre Luiz Carlos Bassuma e de forma nominal não é estendida a terceiros”, continua o socialista. A executiva estadual do partido, em reunião realizada no sábado (9), confirmou a posição do secretário: "considerando o fato de que a filiação de Rose Bassuma não confunde-se com o processo de análise da filiação do seu marido, o ex-deputado Luis Carlos Bassuma, pois aquela não é extensão deste, e entendimento contrário configura-se em machismo que deve ser repudiado pelo PSOL (...) a Executiva Estadual do PSOL Bahia referenda o ingresso de Rose Bassuma aos quadros do PSOL na condição de filiada", conclui, em nota, o setor da sigla.
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