domingo, 1 de fevereiro de 2015

Plano dos líderes de rebelião era assassinar dez detentos rivais, inclusive “Robissão” e outro homicida do Prado Compartilhe!


Plano dos líderes de rebelião era assassinar dez detentos rivais, inclusive “Robissão” e outro homicida do Prado


Por volta das 21h desta sexta-feira, dia 30 de janeiro, cinco horas após o fim da rebelião no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), o Teixeira News conseguiu apurar com uma fonte confiável os reais motivos que culminaram na revolta, seguida de quebra-quebra. O problema, segundo a fonte, é que após a transferência do detento “Jeguinha” para o Presídio de Serrinha-Ba., muitos dos seus liderados, teriam ficado “órfãos” e não aceitando de nenhuma forma que qualquer preso novo, pudesse assumir essa liderança do Pátio B. E com as prisões recentes de Robson da Silva, o “Robissão”, acusado de vários homicídios, inclusive de ter decapitado Rafael Germano Ferreira, de 21 anos, crime ocorrido no último dia 22 de maio do ano passado, no bairro Liberdade II, em Teixeira de Freitas, além do latrocida pradense João Ribeiro dos Anjos, os dois, com o apoio de outros oito detentos, teriam montado uma estratégia objetivando alcançar a liderança justamente do Pátio B, onde estavam custodiados. Revoltados com a possibilidade, cerca de cinquenta presos armados de chunchos, pedaços de pau e pedra, aproveitaram o banho de sol e por volta das 9h desta sexta-feira (30), encurralaram os dez que pretendiam alcançar a liderança, que estavam na ala superior do Pátio B e incendiaram as celas deles. E a morte desses detentos só não aconteceu pelo fato dos policiais militares da CIPE-MA e CETO terem invadido a unidade e fazendo uso de bombas de efeito moral, resgataram os encurralados, retirando-os do pátio para que recebessem atendimento médico. “Robissão” é um dos que se feriram gravemente no motim Após o resgate foram atendidos na própria enfermaria do Conjunto Penal, os detentos Jackson, vulgo “Chapeuzinho”, Marcos Vinícius, o “Mineiro”, Everton de Jesus Barbosa, João Ricardo Almeida dos Anjos e Márcio da Silva Santos. Em estado considerado grave foram levados para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), Robson Silva, o “Robissão”, Claudionor da Silva, Wagner Oliveira, Leonardo Rodrigues e Kelvin Rocha Moreira. Pelo menos dois desses presos tiveram afundamento de crânio. A maioria deles apresentava sinais de intoxicação devido à fumaça inalada, fruto da queima de colchões. A partir de agora o tenente coronel Osires Cardoso, diretor do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, através de um procedimento interno, vai tentar apurar as responsabilidades e os autores do motim. A expectativa é que após deixarem o hospital, Robson da Silva, o “Robissão” e João Ribeiro dos Anjos, que seriam os alvos principais da revolta, sejam transferidos de celas e até de pavilhão. (Por Ronildo Brito)


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