O clima de tensão tomou conta da Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã desta segunda-feira (02). Parlamentares do Partido dos Trabalhadores entraram com um pedido de indeferimento da chapa do deputado Marcelo Nilo (PDT) na eleição para a Presidência da casa, instalando um clima de bate-boca no local. A orientação do PT para barrar a eleição de Nilo já tinha sido anunciada pelo partido neste domingo (1º).
O deputado Paulo Rangel (PT) afirmou que a candidatura de Nilo, que irá para o seu quinto mandato se eleito, é “inconstitucional”. Já Rosemberg Pinto (PT), que retirou a própria candidatura ao Parlamento, foi mais incisivo e chamou a chapa do pedetista de “ilegalidade”. “Tenho convicção que a candidatura dele fere a constituição do estado da Bahia. É uma ilegalidade e acontece logo depois de nós jurarmos sermos guardiões da constituição”, disparou Pinto.
Marcelo Nilo defendeu-se e explicou o motivo de se candidatar novamente. “Gostaria de indagar a mim mesmo: por que sou candidato novamente? Primeiro que não existe candidatura individual, mas sugerida pelos parlamentares desta casa. Há oito anos, sentado na cadeira de presidente, prometi que meu mandato seria respeitoso com todos”, disparou Marcelo nilo (PDT).
“A Bahia sabe que eu quis ser governador. Visitei em um ano 204 municípios, batalhei muito, mas infelizmente não consegui. Pelo menos conheci os anseios do povo do nosso estado. Fui convidado por ACM Neto ano passado a ser candidato a senador na sua chapa, mas preferi manter a minha posição aqui. Eu sou independente. Eu trato todos iguais. É um direito do PT não me apoiar e se Rosemberg ganhar as eleições, o ajudarei a fazer o melhor trabalho possível”, completou.
*Com informações do repórter Breno Cunha
Redação VN*
redacao@varelanoticias.com.br
redacao@varelanoticias.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário