sábado, 4 de outubro de 2014

Escândalo da Petrobras foi destaque no último encontro de presidenciáveis


O último encontro entre os presidenciáveis antes das eleições do primeiro turno foi marcado por muita provocação e duelos particulares sobre temas polêmicos entre os candidatos. Luciana Genro (Psol) e Levi Fidelix seguiram a discussão acalorada sobre questões homoafetivas iniciadas no debate da rede Record, quando Fidelix deu declarações classificadas como homofóbicas. "O senhor deveria ter saído algemado daquele debate", disse Luciana, e completou: "só não foi porque homofobia não é crime".
 
A autonomia do Banco Central, proposta pela candidata Marina Silva (PSB) recebeu duras críticas da presidente Dilma Rousseff (PT). "Independência é dar um quarto poder para o banco central". Marina disse que Dilma não cumpriu os compromissos na última campanha e que agora os apresenta de novo. "Essa é a Dilma da campanha", afirmou.
 
A crescida nas últimas pesquisas fez muito bem ao candidato Aécio Neves, que mostrou bastante vigor nos confrontos diretos com Dilma Rousseff sobre inflação e privatização. Bastante solicitada pelos opositores, Dilma gastou boa parte do tempo defendendo sua gestão dos escândalos de corrupção, sobretudo o mais recente envolvendo a Petrobrás, e fazendo balanço dos quatro anos de administração.

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