Fim das eleições. Rui Costa, do PT, governará a Bahia pelos próximos quatro anos. A presidente Dilma Rousseff (PT) continuará tendo como residência oficial até 31 de dezembro de 2018 o Palácio da Alvorada, em Brasília.
Em Salvador, até setembro do ano que vem, o prefeito ACM Neto terá muito trabalho e usará de sua persuasão e cacife para pavimentar uma vida melhor para o DEM. Fala-se em fusão com outras legendas nanicas – entre três e dez – ou se unir ao PSDB. Todos os partidos que desejarem participar das eleições devem obter o registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até um ano antes das eleições subsequentes.
Diante do dilema, Neto ouvirá sua base na Bahia e seus correligionários no cenário nacional. Qualquer que seja o caminho, a intenção é se fortalecer para disputar a reeleição em 2016 e se colocar competitivo para 2018.
O tempo de exposição na TV e rádio no programa eleitoral é importante, seja para apresentar propostas, seja para responder ataques ou atacar o adversário. Neto vai precisar desse tempo para enfrentar o candidato do PT que disporá das máquinas estadual e federal.
A conta para o tempo de TV depende do número de deputados que a legenda tenha na Câmara Federal. Atualmente, o DEM tem 22. Um número ínfimo se comparado a 1998,quando o partido, que ainda era PFL, tinha 105 parlamentares.
Se Neto optar por se fundir com os nanicos, ele poderá elevar a bancada para 50 parlamentares no máximo e trinta no mínimo. “Vai depender do número de legendas que queiram fazer essa fusão”, afirmou uma fonte ao Bocão News. Se chegar a ter 50, o DEM se aproxima do PSDB em tamanho.
A segunda opção, e essa conta com o apoio do DEM de Minas Gerais, é fazer do PSDB um grande guarda-chuva para abrigar os 22 demistas. O nome da sigla permanecerá o mesmo. “O Partido da Social Democracia Brasileira já contempla o democratas no nome”, afirmou a fonte demista, que prefere a fusão com nanicos.
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