A dona de casa Amélia Teixeira está abrigada na casa de vizinhos desde que ocorreu o
temporal, no dia 22 de setembro. “Quando eu cheguei, as telhas já estavam arrancadas”, contou. Casas e móveis foram destruídos. O vento forte derrubou e torceu seis torres de distribuição de energia elétrica.
A chuva também derrubou parte da casa onde José Teixeira, de 80 anos, mora com a família. A criação também foi quase toda perdida. “Morreu um bocado de galinha, derrubou tudo”, disse a lavradora Nair Teixeira.
Já na roça do agricultor Jaime Chaves, o prejuízo foi de R$ 30 mil com a plantação de palma. “O gelo bateu muito forte e queimou a palma. Não presta mais. Se usar para o gado, ele não come”, contou. Ainda na roça do agricultor, a plantação de três mil pés de tomate seria a maior fonte de renda da família, mas também foi destruída pelo temporal.
A chuva da semana passada durou 40 minutos e fez a barragem da região transbordar. Segundo moradores antigos da zona rural, a barragem foi construída no século 19 e estava completamente seca. O nível máximo que ela havia alcançado foi de dois metros de água.
Defesa Civil
Segundo a Defesa Civil de Aracatu, as famílias atingidas estão recebendo doações. “O município vai decretar, nos próximos dias, o estado de emergência em relação às áreas afetadas para chamar atenção, inclusive do estado, para ajudar na reconstrução das áreas que foram atingidas”, afirma Kléber Dias, procurador do município. Os moradores aguardam a recuperação do que foi destruído. “Daqui uns três anos não é? Porque a palma só pode ser cortada com três anos”, lamenta o agricultor Jaime Chaves. G1
Segundo a Defesa Civil de Aracatu, as famílias atingidas estão recebendo doações. “O município vai decretar, nos próximos dias, o estado de emergência em relação às áreas afetadas para chamar atenção, inclusive do estado, para ajudar na reconstrução das áreas que foram atingidas”, afirma Kléber Dias, procurador do município. Os moradores aguardam a recuperação do que foi destruído. “Daqui uns três anos não é? Porque a palma só pode ser cortada com três anos”, lamenta o agricultor Jaime Chaves. G1
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