quarta-feira, 4 de junho de 2014

Impasse em medida cautelar dificulta saída de Prisco da Papuda

Ao revogar a prisão preventiva de Marco Prisco, a 17ª Vara da Justiça Federal na Bahia impôs inúmeras restrições ao líder das últimas duas greves da Polícia Militar no estado, as chamadas medidas cautelares. O vereador de Salvador não poderá sair de Salvador sem autorização prévia, teve que pagar uma fiança no valor de 30 salários mínimos, não pode ter contato com pessoas ligadas às associações de PMs e nem frequentar quartéis, além de ter que usar uma tornozeleira eletrônica de monitoramento.  É justamente esse último ponto que está gerando o impasse que mantém Marco Prisco no Complexo Penitenciário da Papuda.


De acordo com o que foi apurado pela reportagem do Bocão News, Prisco só não foi liberado da Papuda por causa da colocação da tornozeleira eletrônica de monitoramento. A defesa do líder da PM alega que a Policia Federal não tem condições de cumprir esta medida cautelar imposta pela Justiça como condição para soltar Prisco.

Na tarde desta segunda-feira (2), os advogados que fazem a defesa de Prisco fizeram um novo pedido de soltura, alegando que a fiança no valor de R$ 21.720 já foi pago. A expectativa é que o impasse seja solucionado até a manhã desta terça-feira (3).

Enquanto Prisco não consegue sair da Papuda, O Ministério Público Federal (MPF) se movimenta para restaurar a prisão preventiva do líder grevista. No último sábado (31), o órgão ajuizou um recurso para manter Marco Prisco na cadeia.

De acordo com o MPF , as medidas cautelares não são capazes de assegurar que Marco Prisco não incite “movimentos que desestabilizem a paz social e coloquem em risco a segurança da população da Bahia”.

Marco Prisco foi preso em Salvador no dia 18 de abril e foi imediatamente transferido para a Papuda já que a ordem judicial determinava que ele deveria ficar recolhido preventivamente por 90 dias em instituição prisional federal.

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