Farmacêuticos e estudantes do curso superior de farmácia participaram de manifestação na Cinquentenário, em Itabuna, contra o Ministério Público Federal na Bahia. O MPF ingressou com ação civil pública para que o Conselho Regional de Farmácia conceda registro a técnicos em farmácia.
Com nariz de palhaço, apitos, faixas e cartazes, cerca de 200 estudantes e farmacêuticos criticaram a ação do MPF. A coordenação do movimento informa que existem cerca de 230 farmacêuticos em Itabuna e a faculdade particular que oferece o curso de Farmácia, a Unime, possui quase 500 alunos, além de já ter formado mais de 100 profissionais.
A manifestação, também, visou reforçar a importância do farmacêutico, segundo Vanusa da Glória, uma das líderes do movimento. “Nós estamos aqui enquanto profissionais e estudantes de farmácia para mostrar à população que o profissional farmacêutico tem que estar dentro da farmácia, sim, seja ela comunitária, hospitalar”, disse.
Os estudantes ressaltam que o farmacêutico tem nível superior, mais de 4 mil horas de aula, contado com seis disciplinas de farmacologia clínica, e patologias. “São cinco anos de estudos. Aprendemos todos os mecanismos de ação dos medicamentos e todas as reações adversas”, diz Vanusa, frisando que o técnico não tem essa preparação.
Um dos embates dos alunos é interno. A própria Unime poderá abrir espaço para aulas do curso técnico em farmácia, de nível médio, oferecido pelo Pronatec, do Governo Federal.
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