Senadores “independentes” pediram, nesta terça-feira (25), que o procurador-geral da república Rodrigo Janot abra investigação sobre a participação da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006. Na época, a petista era presidente do Conselho de Administração da estatal que avalizou o negócio. No pedido entregue a, os senadores afirmam que Dilma pode ter cometido crimes de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa ao autorizar a compra. O grupo recorreu ao Ministério Público (MP) antes de pedir a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio. O pedido tem apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF) e deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Randolfe disse que Janot prometeu cumprir o seu papel de investigar o caso com "objetividade, celeridade e sem espetacularizar o caso". Dilma afirmou que autorizou o negócio porque tinha informações "incompletas" presentes no parecer. Ex-diretores da estatal negam a versão da presidente e afirmam que todos os membros do conselho tinham à sua disposição o processo completo da proposta de compra da refinaria em Pasadena. Para os senadores, ela admitiu que não leu o contrato e não tinha conhecimento de duas cláusulas fundamentais no negócio –que obrigavam a compra integral da refinaria, em ao apenas os 50% inicialmente previstos. Nesta terça, foi aprovado o convite para que a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participem de audiência pública para esclarecer denúncias sobre a aquisição. Informações da Folha de S. Paulo.
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