Lula criticou a estratégia de Dilma de jogar dúvidas sobre o embasamento técnico e jurídico apresentado para a compra pela Petrobras da refinaria em Pasadena (EUA). O jornal Folha de S. Paulo informou que o ex-presidente, em conversas reservadas, criticou sua sucessora por “agir por impulso”, na tentativa de tirar o foco das investigações do negócio sobre ela, temendo desgaste político em ano eleitoral. Mas acabou levando para o Planalto uma crise que era só da Petrobras.
Em 2006, quando presidia o Conselho de Administração da petroleira, Dilma votou a favor da compra de 50% da refinaria de Pasadena, pelo valor total de US$ 360 milhões. Esse preço pago à empresa belga Astra Oil por 50% da refinaria foi oito vezes maior do que o valor pago pela empresa pela unidade inteira, no ano anterior.
A Petrobras também teve de desembolsar mais US$ 820,5 milhões para concluir o negócio, pois foi obrigada a comprar os outros 50% da refinaria, em função de uma cláusula no contrato, que se acredita parte do esquema, estabelecendo que, em caso de desacordo, um sócio deveria comprar a parte do outro. A compra é investigada pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal.
Fonte: Cláudio Humberto
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