terça-feira, 25 de março de 2014

PDT revela indefinição em apoio ao candidato de Wagner

Indefinida. Assim segue a posição do PDT baiano diante da possibilidade de escolha em continuar ao lado do governador Jaques Wagner (PT) ou declinar e passar a apoiar a oposição orquestrada pelo prefeito ACM Neto (DEM), ou até mesmo amparar a pré-candidata Lídice da Mata (PSB).

Nesta terça-feira (25), deputados pedetistas da Bahia estiveram reunidos em Brasília com o presidente nacional do partido, Carlos Lupi. O principal tema da pauta foi exatamente sobre a posição da sigla diante da decisão do Wagner que escolheu o PP de João Leão, ao invés do pedetista Marcelo Nilo.

Félix Mendonça Jr., deputado presidente estadual do PDT, informou ao Bocão News o conteúdo da reunião. De acordo com o parlamentar, todos os integrantes deverão consultar as lideranças das bases, principalmente no interior, para saber a opinião de cada grupo. Será dessa consulta que a definição sairá.

Embora Nilo já tenha adiantado que a amizade entre ele e Wagner esteja arranhada, Félix acredita que outros fatores são preponderantes para a decisão, principalmente a coerência política do partido que sempre apoiou o projeto petista. Ele confessa que a tendência natural para a majoritária é de apoio aos pré-candidatos governistas: Rui Costa (PT), João Leão (PP), e Otto Alencar (PSD). Mesmo assim, para ele é prematuro bater o martelo nesse sentido.

Fato é que o diálogo entre PDT e Jaques Wagner não será tão amistoso como em edições anteriores, isso porque Félix confessa que Lupi está ‘perplexo’ com a forma como o processo de escolha foi conduzido pelo governador. Como já foi amplamente alardeado por Nilo, em momento algum ele, ou a sigla que ele representa, foi convidado para receber o comunicado oficial do nome do pepista Leão. Essa posição de Wagner ainda não foi digerida pelos pedetistas.

Félix garante que até o mês de maio a sigla irá se posicionar oficialmente sobre quem deverá apoiar para as eleições de outubro, apoio esse que conta em tempo de propaganda política no rádio e na TV, além das 46 prefeituras do partido e influência exercida pelo presidente Nilo.

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