Com o apoio da bancada do PSB, o Senado conseguiu assinatura suficiente para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A bancada socialista conta com quatro senadores – Lídice da Mata (BA), Rollemberg (DF), Antônio Carlos Valadares (SE), João Capiberibe (AP).
O partido chegou a reunir sua Executiva nacional na noite desta quarta para decidir se apoiavam ou não a CPI. Com os votos contrários de João Capiberibe e do governador Camilo Capiberibe, a cúpula resolveu aderir. A senadora Lídice da Mata, que estava no estado, remeteu a assinatura para Brasília.
O PSB desembarcou do governo federal no ano passado, após o presidente da sigla, governador de Pernambuco Eduardo Campos, ter sido lançado como possível candidato ao Palácio do Planalto das eleições de outubro.
O PSB desembarcou do governo federal no ano passado, após o presidente da sigla, governador de Pernambuco Eduardo Campos, ter sido lançado como possível candidato ao Palácio do Planalto das eleições de outubro.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse hoje à imprensa que não há mais nada a fazer e que vai combinar com os líderes da Casa a melhor forma de instalar a CPI. O pedido foi assassinado por 28 senadores, um a mais do que o necessário.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que vai trabalhar para que senadores desistam de apoiar a CPI. Após a leitura do requerimento pela Mesa, o que não tem data definida para acontecer, os parlamentares têm até meia-noite do mesmo dia para retirarem suas assinaturas.
A CPI, segundo documento que pede sua criação, vai investigar quatro negociações suspeitas da Petrobras: a aquisição da refinaria de Pesadena; indícios de pagamento de propina a funcionários da petroleira pela companhia holandesa SBM Offshore; denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar sem equipamentos primordiais de segurança; indícios de superfaturamento na construção de refinarias.
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