Dilma autoriza o envio de tropas federais ao Rio para cortar as asinhas da vagabundagem
As forças de segurança do Rio vão receber reforço de tropas federais para combater os ataques do tráfico a Unidades de Polícia Pacificadoras. A decisão foi tomada ontem, um dia depois de bandidos atacarem cinco bases de UPPs e deixarem PMs feridos, entre eles o comandante de Manguinhos. A presidenta Dilma Rousseff ouviu o pedido do governador Sérgio Cabral durante conversa no Palácio do Planalto, em Brasília, da qual também participou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na segunda-feira haverá uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle do Rio, com a presença de generais do Exército, para definir as ações.
"É um momento em que as UPPs estão sendo checadas, provocadas, há uma tentativa clara de desmoralizar uma política de pacificação. Essa marginalidade enxerga nesse momento uma possibilidade de fragilizar esse projeto. Solicitamos à presidenta o apoio no combate ao crime organizado, que se faz necessário. Estão gerando pânico e fazendo vítimas entre policiais militares e civis", disse Sérgio Cabral.
Depois dos ataques simultâneos ocorridos na noite de quinta-feira, os plantões da Polícia Militar foram estendidos. PMs dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) e policiais civis, inclusive os da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da corporação, estão de prontidão.
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