O governador Jaques Wagner informou ao presidente do PDT, Carlos Lupi, a sua escolha pelo PP ao invés do PDT na formação da última vaga da chapa da situação ao governo do Estado. A conversa foi por telefone e, segundo Wagner, teve boa acolhida por parte de Lupi. "Falei a ele quais foram os critérios", assinalou em conversa com o Bocão, no 15° Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé), que acontece no Othon Palace Hotel, em Salvador.
Os critérios relacionados por ele são o tamanho da bancada federal e estadual, número de prefeitos, entre outros. Para o governador, a sua decisão não vai afastar o PDT da base. Entretanto, ele reconhece que hoje o sentimento que impera entre Marcelo Nilo, presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e seus simpatizantes, não é dos melhores. "Não acredito que haja mágoa. Há uma insatisfação, que é natural porque ele (Marcelo Nilo) queria ser o candidato a vice, mas, com o tempo, as coisas vão se ajeitar".
Sobre a declaração do ex-ministro da Integração e pré-candidato ao governo pela oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB) sobre a decisão de escolher Leão em detrimento de Marcelo Nilo, Wagner cravou. "Não sei o que ele falou, mas quando esteve no governo, até 2009, foi o momento em que o PMDB esteve mais forte na Bahia", desdenhou.
Geddel usou seu Twitter para se solidarizar com Nilo e manda aquele famoso 'eu te avisei'. "Talvez agora o presidente Marcelo Nilo se lembre o que dizia a ele desde 2009 sobre Wagner. Ele está conhecendo o Wagner que eu conheci”, escreveu.
Fotos: Gilberto Júnior
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