Cerca de 100 professores estão acampados na Câmara de Vereadores de LAURO DE FREITAS, desde terça-feira (3).
Acampados na Câmara dos Vereadores da cidade desde terça (2), professores municipais iniciaram uma greve de forme na manhã desta última quinta-feira (5) em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
Eles pretendem pressionar os vereadores a não aprovar um projeto de lei encaminhado para a Casa pela Prefeitura que estabelece o piso salarial da categoria. Os professores pararam as atividades desde a última segunda-feira (2) e esperam manter a greve até a próxima segunda, quando os vereadores devem fazer a leitura do projeto.
De acordo com Valdir Silva, coordenador do sindicato, o projeto da prefeita Moema Gramacho reduz o valor da gratificação dos professores e incorpora a diferença ao salário base da categoria com o objetivo de atender a Lei do Piso Salarial, determinado pelo Ministério da Educação, que garante o piso de R$ 1451.
Em nota divulgada ontem, a Prefeitura informa que “encaminhou à Câmara Municipal uma nova proposta de reajuste para os professores, atendendo pedido dos vereadores da base, que foram procurados por um grupo de trabalhadores da educação”.
A proposta prevê um piso reajustado para R$1490, “bem acima do piso nacional, e o adicional de 30%, o menor salário de professor do nível Fundamental, 40 horas, não graduado, passa para R$1.937”.
Mas a proposta não agradou aos docentes. A proposta deverá ser votada até segunda-feira (9) por força da legislação eleitoral que proíbe reajustes salariais a partir desta data. Em fevereiro, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o reajuste do piso salarial dos professores em 22,22% - o valor, válido para este ano, passou para R$ 1451.
Desde o início da greve, 30 mil alunos estão sem aulas no município. “Esperamos que o professor compreenda que há limites e retorne, na segunda-feira, à sala de aula. Os alunos não podem ser prejudicados”, apela a prefeita Moema Gramacho.
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