
A suspensão da outorga, incluída no conjunto de ações emergenciais adotadas pelo governo estadual para enfrentamento dos efeitos da seca, atinge todos os municípios onde foi decretado estado de emergência, devido à estiagem prolongada que, em algumas regiões, já chega há três anos. A medida tem base legal na Lei federal nº. 9433/97 que determina a interrupção de outros usos, que não sejam humano ou animal, em casos de escassez de água. Assim que o monitoramento identificar o equilíbrio da vazão, com a garantia de segurança hídrica e de abastecimento para a população, a outorga será normalizada.
Desde a semana passada, uma equipe formada por servidores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão vinculado a Sema, da Secretaria da Agricultura (Seagri), da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), da Companhia Independente da Polícia Militar e do Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia (Derba) está vistoriando duas regiões prioritárias: a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, que alimenta a barragem de Pedra do Cavalo e abastece a região de Feira de Santana, e a Bacia do Rio Pardo, em Vitória da Conquista, onde estão sendo empreendidas ações nas barragens de Água Fria I e II.
A ação de fiscalização ao longo dos rios deverá prosseguir nas regiões com escassez de água, identificando barramentos irregulares e atividades de irrigação a fim de restabelecer o abastecimento de água de algumas cidades, bem como reverter situações como a destruição da mata ciliar e o assoreamento do seu leito. Outros rios baianos também serão fiscalizados, ainda neste mês de abril, como Jacuípe, Utinga, Barragem de Mirorós, Riacho do Paulo, Rio Grande e Rio Branco, Rio São José e no Rio Itapicuru.
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