Os dois ganenses que estavam sob liberdade vigiada após tentarem entrar ilegalmente no país por Ilhéus, na região sul da Bahia, foram deportados na quarta-feira (25), informa a delegada federal Lívia Drummond Rodrigues na manhã desta sexta-feira (27). Há previsão de que eles cheguem à Gana, na África ocidental, na segunda-feira (30), depois de escala no Rio de Janeiro ou São Paulo, além da Alemanha.
Eles estavam há mais de um mês em hotel de Ilhéus, depois de descobertos no convés de um navio de transporte de cacau. De acordo com a PF, a deportação tem escolta de dois delegados, além de dois agentes, incubidos de entregá-los às autoridades de seu país de origem. O motivo da viagem não foi informado pela corporação. A embaixada de Gana em Brasília foi procurada pelo G1, mas ninguém foi encontrado na manhã desta sexta.
O caso
O flagrante foi feito no dia 23 de março pelos tripulantes de um navio de carga, destinado ao transporte de cacau, e que já estava atracada no porto da cidade desde o dia 20 daquele mês.
O flagrante foi feito no dia 23 de março pelos tripulantes de um navio de carga, destinado ao transporte de cacau, e que já estava atracada no porto da cidade desde o dia 20 daquele mês.
Segundo a delegada federal Denise Cavalcanti, eles viajaram sete dias da África até a Bahia de modo clandestino, já que não possuem autorização legal. Os homens são da República do Gana, mas iniciaram viagem a partir da Costa do Marfim.
Os procedimentos judiciais para a deportação foram abertos na Vara Federal de Ilhéus. A princípio, eles foram mantidos sob custódia no interior da embarcação e, em seguida, foram encaminhados a um hotel de Ilhéus, onde permeneceram por cerca de um mês.
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