O diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAT), Marcos Ribeiro Botelho informou que foram registrados 3 mil mortes em acidentes no trabalho em 2011, e foram concedidos 1075 benefícios. Segundo ele, os números mentem.
Ele participa da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH), para debater a consulta nº 1 de 30/03/2012, do Ministério da Previdência Social, sobre o "tempo estimado para recuperação de capacidade funcional baseado em evidências".
Marcos Botelho acrescentou, que dos seis casos que ele registrou neste ano de acidentes do trabalho, em um não foi emitido o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e em outro, o CAT foi emitido, mas o trabalhador morreu semanas depois e o caso não ficou registrado como Acidente de Trabalho Fatal, prejudicando a contabilização de acidentes e de mortes no trabalho.
Para Botelho, outro fator que prejudica o controle desses números é a falta de auditores fiscais. De acordo com ele, cada auditor é responsável por 23 mil trabalhadores, pois nos registros do sindicato há 70 milhões de vínculos empregatícios para apenas 3 mil auditores.
O diretor do SINAT informou ainda que 50% dos profissionais que procuram o sindicato reclamam dos benefícios ou de altas concedidas sem que o profissional tenha condições de voltar a trabalhar.
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