No início a semana passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), confirmou presença em um fórum de empresários, que acontece neste feriadão no sul da Bahia, mas não apareceu no primeiro dia do evento, que vai até segunda-feira (30). Na véspera do encontro, Perillo enviou uma carta para o presidente do grupo Lide, João Doria Jr., por meio da qual alegou problemas de saúde da mãe para não participar da reunião.
Ontem, o jornal Folha de S.Paulo trouxe uma reportagem com base em escutas da Polícia Federal em que o empresário Carlinhos Cachoeira supostamente manda um de seus assessores entregar dinheiro a um funcionário de Perillo e diz que é “para o governador”. Os políticos da oposição que estavam no encontro pediram profundidade na investigação para desvendar o esquema que, segundo investigações da Polícia Federal, envolvia de jogos ilegais de azar a repasse de dinheiro para políticos e empresas em troca de favores pessoais.
Marco Maia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que “todos aqueles que são citados nas gravações, todas as pessoas que de alguma medida se relacionaram com o Carlinhos Cachoeira, precisam ser investigadas e ter o direito de se defender das acusações”. O líder do Democratas na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse esperar que, “independente de qual partido vai atingir, [a CPI] possa desvendar todo o esquema de corrupção que foi montado em torno de Cachoeira e do seu esquema”.
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