O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na Bahia iniciou o chamado "abril vermelho" - que lembra a morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA), em abril de 1996 - com uma invasão a uma fazenda de 1,2 mil hectares, de propriedade da Suzano Papel e Celulose, em Mucuri, no sul do Estado, e uma ocupação na Secretaria de Educação de Barreiras, no extremo oeste.
Segundo a direção do MST na Bahia, estão programadas, até o fim do mês, 50 invasões de fazendas no Estado. "A ocupação desses latifúndios tem como objetivo cobrar do governo federal maior agilidade nos financiamentos e desapropriações para a reforma agrária", diz o diretor Evanildo Costa, em nota divulgada à imprensa. "A direção do MST considera que o governo federal vem sendo irresponsável com a reforma agrária."
A invasão à fazenda de Mucuri foi realizada na madrugada de sábado e, segundo a direção do MST, 150 famílias estão acampadas no local, sem prazo para deixar o local.
A ocupação da secretaria em Barreiras ocorreu na manhã desta segunda-feira (2), por 120 integrantes do movimento, com o objetivo de pressionar a prefeitura a promover melhorias nas escolas instaladas nos assentamentos. Recebidos pela prefeita Jusmari Oliveira, os líderes da ocupação receberam promessas de melhorias, o que motivou a desocupação da secretaria no início da tarde.
A invasão à fazenda de Mucuri foi realizada na madrugada de sábado e, segundo a direção do MST, 150 famílias estão acampadas no local, sem prazo para deixar o local.
A ocupação da secretaria em Barreiras ocorreu na manhã desta segunda-feira (2), por 120 integrantes do movimento, com o objetivo de pressionar a prefeitura a promover melhorias nas escolas instaladas nos assentamentos. Recebidos pela prefeita Jusmari Oliveira, os líderes da ocupação receberam promessas de melhorias, o que motivou a desocupação da secretaria no início da tarde.
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