A matéria das jornalistas Natuza Nery e Marina Dias, publicada neste domingo (12) naFolhão de São Paulo, está sendo muito discutida nas redes sociais Facebook e Twitter. Com o título "Crise faz presidente Dilma Roussef demonstrar irritação", a matéria revela a explosão da fúria de Dilma durante uma reunião com auxiliares no Palácio da Alvorada na última sexta-feira de junho, dia 26.
A reunião foi convocada às pressas por Dilma para discutir as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa em sua delação. O empresário diz que pagou propina e fez doações eleitorais para facilitar seus negócios com a Petrobras.
''Batendo com força a palma de uma mão na outra'', Dilma falou, segundo a Folha:
''Eu não vou pagar pela merda dos outros''. Ela não disse a quem se referia, e ninguém achou que era conveniente perguntar.
Pessoa deu R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma no ano passado. Foi tudo declarado à Justiça Eleitoral, mas ele disse que só fez a contribuição porque tinha medo de perder seus contratos na estatal se não ajudasse o PT.
A reunião de Dilma foi com Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, Edinho Silva, hoje ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto, o assessor especial Giles Azevedo e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o auxiliar sobre quem recaiu quase toda a culpa na reunião.
Afirma a matéria da Folha de São Paulo:
Os relatos da conversa que a presidente teve com seus auxiliares em 26 de junho foram colhidos pela reportagem com testemunhas do encontro e petistas que souberam depois o que aconteceu.
Dilma cobrou Cardozo por não ter impedido que as revelações de Pessoa viessem a público dias antes de sua visita oficial aos Estados Unidos, num momento em que a presidente buscava notícias positivas para reagir à crise.
''Você não poderia ter pedido ao Teori [Zavascki] para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação?'', perguntou Dilma, referindo-se ao ministro que conduz os processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
''Isso é uma agenda nacional, Cardozo, e você fodeu a minha viagem'', acrescentou a presidente. Dilma embarcou no dia seguinte para os Estados Unidos, onde passou cinco dias e se encontrou com o presidente Barack Obama.
Cardozo tem sido cobrado por petistas por não controlar a Polícia Federal, que atua na Lava Jato e é subordinada ao Ministério da Justiça, mas tem autonomia operacional.
A reunião foi convocada às pressas por Dilma para discutir as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa em sua delação. O empresário diz que pagou propina e fez doações eleitorais para facilitar seus negócios com a Petrobras.
''Batendo com força a palma de uma mão na outra'', Dilma falou, segundo a Folha:
''Eu não vou pagar pela merda dos outros''. Ela não disse a quem se referia, e ninguém achou que era conveniente perguntar.
Pessoa deu R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma no ano passado. Foi tudo declarado à Justiça Eleitoral, mas ele disse que só fez a contribuição porque tinha medo de perder seus contratos na estatal se não ajudasse o PT.
A reunião de Dilma foi com Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, Edinho Silva, hoje ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto, o assessor especial Giles Azevedo e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o auxiliar sobre quem recaiu quase toda a culpa na reunião.
Afirma a matéria da Folha de São Paulo:
Os relatos da conversa que a presidente teve com seus auxiliares em 26 de junho foram colhidos pela reportagem com testemunhas do encontro e petistas que souberam depois o que aconteceu.
Dilma cobrou Cardozo por não ter impedido que as revelações de Pessoa viessem a público dias antes de sua visita oficial aos Estados Unidos, num momento em que a presidente buscava notícias positivas para reagir à crise.
''Você não poderia ter pedido ao Teori [Zavascki] para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação?'', perguntou Dilma, referindo-se ao ministro que conduz os processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
''Isso é uma agenda nacional, Cardozo, e você fodeu a minha viagem'', acrescentou a presidente. Dilma embarcou no dia seguinte para os Estados Unidos, onde passou cinco dias e se encontrou com o presidente Barack Obama.
Cardozo tem sido cobrado por petistas por não controlar a Polícia Federal, que atua na Lava Jato e é subordinada ao Ministério da Justiça, mas tem autonomia operacional.
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