No auge da pior crise de seus quatro anos e meio de governo, a presidente Dilma Rousseff desafiou os que defendem sua saída prematura do Palácio do Planalto a tentar tirá-la da cadeira e a provar que ela algum dia ''pegou um tostão'' de dinheiro sujo.
''Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política'', disse a presidente nesta segunda-feira (6), durante entrevista exclusiva à Folha de São Paulo , a primeira desde que adversários voltaram a defender abertamente seu afastamento do cargo. A entrevista está publicada na edição desta terça-feira (3) do jornal paulista.
Apesar do cerco político que parece se fechar a cada dia, Dilma chamou os opositores para a briga. ''Não tem base para eu cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso'', afirmou a presidente, acusando setores da oposição de serem ''um tanto golpistas''.
Com dedo indicador direito erguido, foi mais enfática: ''Não me atemorizam''. A presidente tirou o PMDB da lista de forças políticas que tentam derrubá-la. ''O PMDB é ótimo'', disse Dilma, esquivando-se de responder sobre o flerte de figuras do partido com a tese do impeachment.
Dilma descartou a hipótese de renúncia e comentou o boato disseminado na internet, e prontamente desmentido por ela, de que havia tentado se matar. ''Eu não quis me suicidar na hora que eles estavam querendo me matar lá [na cadeia, durante a ditadura militar], a troco de que eu quero me suicidar agora?.
Folha - O ex-presidente Lula disse que ele e a sra. estavam no volume morto. Estão?
Dilma Rousseff - Respeito muito o presidente Lula. Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto não. Estou lutando incansavelmente para superar um momento bastante difícil na vida do país.
Lula disse que ajuste fiscal é coisa de tucano, mas a sra. fez.
Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar. O presidente Lula tem direito de falar o que quiser. (Leia entrevista completa na Folha de São Paulo)
''Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política'', disse a presidente nesta segunda-feira (6), durante entrevista exclusiva à Folha de São Paulo , a primeira desde que adversários voltaram a defender abertamente seu afastamento do cargo. A entrevista está publicada na edição desta terça-feira (3) do jornal paulista.
Apesar do cerco político que parece se fechar a cada dia, Dilma chamou os opositores para a briga. ''Não tem base para eu cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso'', afirmou a presidente, acusando setores da oposição de serem ''um tanto golpistas''.
Com dedo indicador direito erguido, foi mais enfática: ''Não me atemorizam''. A presidente tirou o PMDB da lista de forças políticas que tentam derrubá-la. ''O PMDB é ótimo'', disse Dilma, esquivando-se de responder sobre o flerte de figuras do partido com a tese do impeachment.
Dilma descartou a hipótese de renúncia e comentou o boato disseminado na internet, e prontamente desmentido por ela, de que havia tentado se matar. ''Eu não quis me suicidar na hora que eles estavam querendo me matar lá [na cadeia, durante a ditadura militar], a troco de que eu quero me suicidar agora?.
Folha - O ex-presidente Lula disse que ele e a sra. estavam no volume morto. Estão?
Dilma Rousseff - Respeito muito o presidente Lula. Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto não. Estou lutando incansavelmente para superar um momento bastante difícil na vida do país.
Lula disse que ajuste fiscal é coisa de tucano, mas a sra. fez.
Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar. O presidente Lula tem direito de falar o que quiser. (Leia entrevista completa na Folha de São Paulo)
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