Sob protestos de entidades civis, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou nesta terça-feira (18), por unanimidade, o prefeito afastado de Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus), Adail Pinheiro, por exploração sexual de menores com pena de 11 anos, dez meses e 318 dias de prisão em regime fechado, além da perda do mandato político e a transferência para presídio comum. Mais cedo, ele já havia sido condenado a um ano e dois meses de prestação de serviços comunitários. Sob relatoria do desembargador João Mauro Bessa, o primeiro processo no qual foi julgado refere-se a contratação ilegal de um servidor da prefeitura, em 2006. Após a decisão, o pleno do Tribunal iniciou, por volta das 9h30, o julgamento da ação penal (1707), que Adail responde por favorecimento a prostituição. Também foram condenados pelo TJ-AM Adriano Teixeira Salan, ex-secretário de administração de Coari, a 10 anos e 5 anos; e Maria Lândia Rodrigues dos Santos, ex-servidora da Prefeitura, a 11 anos de prisão por envolvimento com pedofilia. A decisão cabe recurso. A ação penal (1707) foi julgada após cinco anos em trâmite na Justiça do Amazonas. O prefeito afastado chegou a ficar preso em 2009 por conta do caso, mas foi solto no mesmo ano por decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, que concedeu um HC suspendendo a prisão.
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